"A demarcação das terras indígenas e a proteção de seus povos é tarefa inescapável do Estado brasileiro e exige o compromisso, de boa-fé, de todos os Poderes da República." - Nota Pública da Comissão Arns

Nosso apoio ao padre Júlio Lancellotti

8 Fev 2024, 16:11 pe julio girassol Celebração ecumênica dos 75 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos - Foto: Roberto Sungi

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns – Comissão Arns – vem, mais uma vez, manifestar apoio e solidariedade ao padre Júlio Lancellotti, vigário episcopal para a Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, diante das recentes acusações, inverídicas e caluniosas, que visam nitidamente atingir a dignidade da sua pessoa e do seu trabalho.

Não se trata de coincidência tal difamação ocorrer em período de campanha eleitoral, pois, para grupos políticos que negam os direitos humanos, padre Júlio é um perigoso subversivo que deve ser desmoralizado.

Padre Júlio escolheu viver, com dedicação e coragem, ao lado dos mais vulneráveis, nesta metrópole de opulência e miséria que é a cidade de São Paulo. Desde sempre, cuida, com o respeito devido aos que reconhece como irmãos, do povo em situação de rua, do povo preto discriminado, da população carcerária, dos dependentes químicos, dos refugiados, das vítimas preferenciais da violência policial.

E sua luta não se basta na proteção aos que sofrem, mas abrange a demanda por políticas públicas que enfrentem as prioridades de justiça social.

Chamado em certos meios de “Padre Rebelde”, seu trabalho incansável tem sido motivo da admiração do Papa Francisco e de várias outras autoridades religiosas. Nós, da Comissão Arns, acompanhamos e apoiamos a sua luta e reafirmamos, com afeto fraterno, nossa parceria pelos direitos humanos. E, especificamente, pelo povo em situação de rua.